terça-feira, 12 de junho de 2007

Vandalism's best when it's totally meaningless and unfair.

É provisório, mas pode ficar provisoriamente pra sempre:) Sério, devo mudar logo consiga um tempo um alguma idéia.
É basicamente uma imagem surrupiada do genial Kill Your Boyfriend, com o que era um casaco-feito-de-café, mas que agora joguei uma cerva por cima, virou só uma imagem estranha. É, ficou ruim, mas vou enrolando por enquanto.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Layout novo

Brincando com as possibilidades novas de layout. Honestamente, achei de muito bom gosto a imagem no título, mas me sinto na obrigação de fazer uma minha- o que talvez demore semanas.

terça-feira, 5 de junho de 2007

McWoD




A White Wolf liberou hoje um release meio confuso com a primeira descrição do Monte Cook´s World of Darkness. Felizmente, não é um Vampire d20 (link altamente recomendado), mas quanto mais eu leio, mais eu tenho certeza que os dois melhores RPGs já feitos sobre sobrenatural e mundo moderno são Nobilis e Unknow Armies..:)

segunda-feira, 4 de junho de 2007

A maldição de Davy Jones




Quando o De La Soul cantou que três era um número mágico, não tinha nada a ver com cinema. Mas se o assunto fosse esse, definitivamente 2007 estaria fora dessa lógica- ou estariam cantando sobre uma mágica muito, muito ruim.

Piratas do Caribe: No Fim do Mundo não é detestável como Homem-Aranha III, mas está a oceanos de distância (ha ha) dos dois primeiros.

Confesso que não gosto muito da trama do Davy Jones. A história do pirata morto-vivo sem coração é legal, mas acho bobo o design cefalopóide, e os piratas com visual de monstro dos Power Rangers. Foi divertido no segundo filme, mas poderia ter ficado por ali. A coisa complica muito quando ele não só retorna no 3o filme, como ainda tirou fora o coração (?) depois que se apaixonou, foi enganado (?) e abandonando (???) pela personagem feiticeira do pântano legal do filme anterior que se revela a deusa do mar Calypso (????). As interrogações são sinceras: não sei exatamente se entendi o que a trama do filme, mas definitivamente ficou estranha essa reviravolta meio Neil Gaiman. A série não precisava de mais Davy Jones, muito menos de uma deusa do mar aprisionada.

A verdade é que na primeira hora, dá até para tentar acompanhar as reviravoltas forçadas, intrigas fajutas e desvios de caráter fantasiosos dos personagens. Mas depois de um tempo, fica desinteressante e cansativo, e a única coisa que restava era um desejo por batalhas divertidas - porque diversão na figura do Jack Sparrow, que já começou a ficar manjada, também estava difícil. O tal Davy Jone´s Locker também é um saco. Os carangueijos de propaganda de cerveja e as alucinações do Jack Sparrow são dadaístas demais pro meu cérebro cansado, que vai ver um filme da Disney esperando piadas ingênuas, combates piratas e fantasia descompromissada, e não um purgatório saido de alguma mente chapada de ácido.

Tão confuso quanto o filme, navego agora para as batalhas. Se nos dois primeiros eram legais, no Fim do Mundo, a primeira é escura, as demais são esquisitas e a final é simplesmente boba. Lorde Beckett da Companhia das Índias Orientais se porta como um verdadeiro cagalhão e deixando seu navio ser impunemente despedaçado pelos canhões inimigos. Outra: a libertação da Calypso(afinal, porque foi aprisionada?) não muda muita coisa (desculpem: se mudou, foi porque cochilei e não percebi). Pelo que me lembro, ela vira um redemoinho, ou crustáceos, ou uma tempestade, não entendi bem, atrapalha aqui e ali e cinco minutos depois já não faz mais diferença alguma no filme.

Alguns momentos dão até indicações de um caminho que poderia ter sido muito legal: a Irmandade pirata e a idéia dos nove lordes é bem divertida. Por mim, o filme tinha girado ao redor dos tais lordes piratas, com rolês marítimos e batalhas contra cada um deles, caricatos e bacanas. O Keith Richards mesmo é um cameo super bem vindo, com um personagem que poderia ter contracenado mais vezes durante o filme com o Jack Sparrow e ter trazido bons ventos e ânimo para as piadas meio cansadas. Cingapura por exemplo é um começo bem de acordo com o que esperava para o terceiro filme, e poderiam ter seguido essa linha.

A trilogia foi muito divertida, e o terceiro filme não é exatamente ruim, embora também não seja bom. Por mim, podiam investir nesse filão, de filmes de aventura baseados em brinquedos da Disney. O brinquedo favorito da minha mãe era o Piratas do Caribe. Eu preferia a Montanha Russa do Velho Oeste:)