quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Diário

Tenho um problema com Chuck Palahniuk.

Adoro seus personagens, mas odeio sua narrativa. Não devia comprar os livros, são chatos. Mas ainda assim, eu compro. Provavelmente algum tipo de feitiçaria africana prensada no rolo de filme de "Clube da Luta" (aliás, não canso de falar que o filme é muito melhor que o livro. Suma daqui com seu ritmo chato, Chuck.)

E sempre os personagens são estranhos e pertubadores. Claro, como não poderia deixar de ser, cativantes. A trama até começa bem, trapaceira. Os capítulos avançam como se você estivesse lendo um livro realmente bom e divertido, até que a fonte seca, e Chuck estraga tudo: a história perde o compasso. Tudo para de fazer sentido não de uma maneira agradavelmente doentia, como se você estivesse chapado e feliz, mas sim como se o livro fosse uma cidade de Lego que Chuck, o meninão, decidiu despedaçar e espalhar em pedacinhos pelo quarto. Ou talvez, além da coesão que desaparece, some também a noção de timming do autor, o livro não consegue acabar. Me lembro de como me arrastei para terminar "Cantiga de Ninar".

De qualquer forma, fui enfeitiçado e comprei "Diário", o mais novo lançamento do autor no Brasil. Famílias desagregadas, artistas suicidas em coma, conspirações e ilhas decadentes, universo perfeito para Chuck.

Mal comecei e o livro já está um saco, mas de uma maneira bizarra, estou gostando.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Drinking black coffee

Por um ou dois anos vi "Black Flag" nas prateleiras de livrarias, mas nunca arrisquei comprar o livro, até duas semanas atrás, quando fui comprar o novo do Palahniuk e depois de dar uma folheada mais atenta, achei a idéia interessante.

A verdade é que embora não tenha exatamente uma conexão real (mas não duvidaria se ela de fato existir), associei o livro ao genial coletivo Luther Blisset/Wu Ming, talvez por ser escrito por um italiano de esquerda, levar o nome de uma das minhas bandas favoritas e ter sido publicado pela Conrad. Em uma rápida pesquisa no Wiki, vi que o autor, Valerio Evangelisti é um ícone da fantasia/sci-fi na Itália, e que tem uma série famosa chamada "O Inquisidor" que também teve um volume publicado no Brasil. Vou procurar melhor.

O livro já começa bem, com uma quote de George W. Bush e uma descrição do que parece ser o ataque ao World Trade Center- para se revelar algumas páginas depois como sendo a invasão dos EUA ao Panamá no fim dos anos 80 coordenada por Bush-pai . A partir dai, a história se divide em três linhas: um hospital psiquiátrico no Panamá, que esconde soldados de elite dos EUA com uma doença mental, utilizados como armas de guerra na invasão; a história de Pantera, um feiticeiro mexicano em um grupo de mercenários sanguinários nas Border Wars do Velho Oeste americano; e 'Paradice', a porção de ficção científica da trama, que relata um futuro desolador, em 2999, onde em uma Terra superpovoada as pessoas são divididas em castas sociais de acordo com pertubações mentais, e a contagem de tempo é medida através dos "Relâmpagos": tratamentos de eletrochoques globais lançados por cientistas que escaparam e vivem na Lua.

A parte de western é a mais trabalhada do livro, flertando com o horror, a fantasia e a pseudociência vitoriana. No grupo de mercenários e bandoleiros há um lobisomem, o bruxo pistoleiro protagonista e um cientista fantástico. Ainda assim, nesse circo de horrores, são os humanos normais os responsáveis pelas maiores atrocidades. Roberto de Sousa Causo, em sua resenha ao Terra Magazine aponta o cientista como um porta voz de uma visão social hobbesiana, que impera no livro- nas três histórias, o homem é mesmo lobo do homem (aliás, a iconografia do lobo sempre presente). Vou um pouco além, e vejo nele algumas referências ao satanismo de La Vey.

Entre as três tramas, a idéia de violência e colisão está no centro, assim como o questionamento das desordens mentais (em particular a esquizofrenia, presente em personagens de todas as linhas): elas eclodem do meio ou são de natureza biológica? Há um ponto de ligação, na figura do ouro como ingrediente de medicamentos. Composto alquímico ministrado ao lobisomem, "cápsulas da violência" na Terra pós-apocalíptica, parte da fórmula do remédio dado aos soldados presos no Panamá.

A narrativa não é genial, mas a leitura é altamente recomendada para qualquer um que goste de fantasia, horror, sci-fi e política. Aliás, Black Flag é uma prova que essa união é possível, sem ser panfletário ou pedante em excesso.

Alguém leu? Tem alguns pontos que queria discutir.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Second Life?

De volta! Viagem incrível para o RJ, logo logo fotos e um relato detalhado.

Post-resposta ao do Emi sobre o Second Life (vale isso?).
Não saquei qual é o lance do jogo ainda, estou curioso pra instalar e jogar. Dá para trocar arquivos? Ou é tipo The Sims? Se não dá pra trocar arquivos, fica difícil ver como um mIRC do futuro. Me parece mais um MySpace/Orkut onde dá pra mentir um pouco mais, assim.

Essa semana eu instalo!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Second Life


http://secondlife.com/

Não sei se a maioria de vocês já jogou alguma coisa online. Realmente, não importa, porque SL não é um jogo.

Explico: um jogo tem objetivos, geralmente objetivos ingame. Não este. SL é um grande ambiente 3D, virtual, grátis (para quem quiser), com possibilidades muito abrangentes. Dentro do jogo há um sistema economico, e é possivel trocar Linden Dollars (L$) por US$ e vice e versa (cotação atual é de aproximadamente L$270 para US$). O dinheiro do jogo é utilizado para comprar coisas de outros usuários (ainda que o sistema de criação de objetos com ou sem script seja completamente integrado e gratuito, não é todo mundo que deseja perder seu tempo criando conteudo) ou paga-los por serviços.

Sim, há empregos, no jogo. Em uma rápida pesquisa, descobri que os três empregos mais procurados são os de prostituta, lap dancer e casino dealer (cara que trabalha na roleta, no blackjack, no poker, etc). Esses empregos são pagos em dinheiro de jogo.

Alguém pode apontar que ganhar dinheiro é o objetivo do jogo. Está equivocado. É o objetivo de alguns, talvez muitos, jogadores. Mas o dinheiro é completamente dispensavel! Se desejo uma armadura, um carro, um robô gigante ou um relógio digital, posso faze-lo eu mesmo, sem custo ou matéria prima. Posso fazer minhas roupas e alterar como quiser meu personagem, me teleportar para uma galeria de arte, casa noturna ou chalé da montanha e ficar conversando com gente de tudo que é lugar do mundo. O dinheiro tem uma função relevante - muita gente troca bastante dinheiro real por dinheiro de jogo, joga tudo em poker, e, se ganhar, troca por dolares. Mas não é nem sequer necessário para se divertir jogando, não mesmo.

Existe a opção de ser um usuário premium, ou assinante. Isso custa menos de 10 dolares por mês (e, caso se assine mais tempo de uma só vez, cada vez menos dinheiro por mês), ao que o usuário (chamado no jogo de residente) ganha um prêmio de L$500, e mais L$50 por semana enquanto for usuário. Além disso, o usuário tem a possibilidade de comprar terras.

Já que é um ambiente virtual e não tem tamanho limitado, espaços de 512 metros quadrados (16mx32m) podem ser comprados por Linden Dollars para que o usuário monte sua própria ilha, com sua própria casa. Seu espaço individual. Em algumas ilhas, fui informado, existem jogos acontecendo - em alguns existem hitpoints, monstros, e a ilha toda é um jogo fantasy, por exemplo. Contudo, nunca fui em nenhuma ilha dessas e não sei se é verdade. Fico devendo a informação.

Qual meu objetivo no jogo? Sair voando por ai, ficar empilhando quadrados (é, não sou muito bom em construir coisas ainda), me teleportar pra qualquer evento que pareça interessante e conversar com qualquer um que tenha vontade. É, na verdade, uma evolução do mIRC, ou, pelo menos, é como eu vejo.

Se quiserem me procurar lá, meu nome é Emi Katscher (meu sobrenome real é Kanter, achei esse parecido o suficiente...). Espero o contato!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Miolos!



Zumbis são um dos poucos conceitos fantásticos que não precisam de uma boa explicação: um vírus mortal, uma maldição antiga, uma raça alienígena, pouco me importo. Quero que aqueles 20 primeiros minutos de filme passem o mais rápido possível e os braços começem a serem devorados logo. Quero sangue na parede, barras de ferro dilacerando peitos, parabrisas de carros sendo quebrados e cabeças devoradas. Apocalipse morto-vivo. Gritos, gritos e miolos. Toneladas de miolos! O que importa é a chacina exercida pelos zumbis e a sobrevivência desesperada dos pobres sobreviventes.

Na fina arte de contar boas histórias de zumbis, o roteirista Robert Kirkman é o mestre responsável pela genial Os Mortos-Vivos (The Walking Dead no original), facilmente um dos melhores quadrinhos dessa década. Assim, nada mais acertado que ele ser o responsável pela Zumbis Marvel, mini-série que começou a ser publicada esse mês no Brasil, na Marvel Max #40. A série foi um sucesso de vendas absoluto nos EUA, indo para o quarto (!!!) reprint do número #1 (de cinco edições), e tem seus motivos.

A trama é bizarrinha, confesso que comecei sem entender muita coisa. Em uma realidade alternativa (mas semelhante o suficiente para eu não perceber muita coisa de distinto no primeiro número, com exceção do Mjolnir do Thor que foi substituído por uma base de concreto presa a uma barra de ferro) de alguma maneira todos os heróis Marvel são transformados em zumbis, com exceção de Magneto, que sobrevive - para ser dilacerado e devorado pelos Vingadores, Demolidor, Luke Cage, Reed Richards e o Anjo, em uma das cenas mais grotescas (e divertidas!) de pura carnificina zumbi. O grande lance é que não se trata de um contador babaca ou um motorista de caminhão gordinho que se tornou zumbi: é o Hulk quem está arrancando e devorando a perna do Magneto, é o Capitão América que tem a cabeça arrancada. É absolutamente genial, e o primeiro número termina com a chegada do Surfista Prateado (que não é zumbi) a Terra.

Além das discussões macabras entre os heróis decompostos (que já começam muito bem nessa edição, com o Homem-Aranha morto-vivo confessando que devorou a Tia May e sua Mary Jane), das possibilidades infinitas de gore, a trama envolvendo o Galactus e sobreviventes da praga zumbi no Asteróide M, cada edição homenageia uma capa clássica da histórica da Marvel, fazendo uma "versão zumbi" dela (ao lado, as versões originais da capa do casamento do Homem-Aranha).




Estou indo hoje para o Rio de Janeiro. Com sorte atualizo o blog de lá (e devo escrever um diário de viagem para um site paulistano, e que devo acabar postando aqui também).

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Sell out, maintain the interest




Antes de tudo, não morro de amores pela Sofia Coppola. Associo ela ao fantasma do Poderoso Chefão Parte III, não assisti o "Virgens Suicidas" e não gosto do "Encontros e Desencontros". Também não assisti o curta de estréia dela, "Lick the Star", mas ele está disponível no Youtube, dividido em parte I e parte II, para os interessados. Na verdade, de tudo que ela já dirigiu, provavelmente a melhor coisa foi o clipe minimalista para "I Just Don´t Know What What Do With Myself" do White Stripes, em grande parte graças a Kate Moss.

O "Encontros e Desencontros" acho bem superficial e um tanto quanto esnobe, na idéia em que ser retirado de sua cultura por alguns dias é um motivo para a alienação e melancolia. Eu entendo que esses sentimentos são mais profundos nos protagonistas que a influência do ambiente japonês, mas acho muito irritante a personagem da Scarlett Johansson observando Tóquio com um olhar vazio porque está entediada e afastada do ambiente pós-universitário estadunidense dela, ou porque o marido moderno é um workaholic. Um roteiro fraco (embora a direção seja boa) que pode ter cativado os anciões da Academia e boa parte dos meus amigos e amigas indies, mas que não me pega.

Qualquer trailer que consiga combinar "Age of Consent" do New Order com uma torrente de imagens legais, mesmo que seja um filme sobre digamos, baseball, já é capaz de atrair minha simpatia imediata, e foi exatamente o que rolou com o primeiro trailer de "Marie Antoinette" que eu vi. A idéia de um filme histórico com uma boa soundtrack sobre uma personagem controversa da história francesa, cujo o poster tem a tipografia do Nevermind the Bollocks me pareceu bacana, então esperei feliz pela chegada do filme ao Brasil.

Em Cannes, onde fez parte da seleção oficial, o filme foi vaiado e criticado pela idéia aparentemente estapafúrdia aos críticos franceses, costumeiramente afetados e tradicionalistas, de um filme de época com trilha pós-punk e que retrata a rainha demonizada pelos franceses como, no fim das contas, uma menina legal. Li comentários sobre o filme não tratar de nada especificamente, apenas mostrando a rainha se divertindo na corte. Bem, não é exatamente uma mentira, mas até ai, não é algo que distoa da realidade histórica. O filme sofre com os diálogos pobres, mas é bem dirigido, e os atores - em particular a Kirsten Dunst no papel principal, já que o roteiro não dá muita oportunidade de espaço para os demais personagens - se esforçaram.

De fato, as liberdades tomadas na direção e roteiro para conduzir o filme de uma maneira mais contemporânea, as vezes bebendo da linguagem dos videoclipes que a diretora conhece bem são interessantes, mas irrita o desespero em transmitir essa sensação de modernidade ao público- como na cena dispensável em que o All Star azul e surrado aparece em destaque entre os sapatos, gritando que a obra tem uma pegada punk e atual. É decepcionante ver essa insegurança da diretora poucos minutos depois de cenas ótimas, em que a união afiada de câmera ágil e música já haviam passado muito bem o recado.

Marie Antoinette, não é brilhante, reafirma a dificuldade da Sofia Coppola com os roteiros, mas tem uma direção competente e corajosa, além de uma abordagem menos maniqueísta para a personagem. A verdade é que só por começar com um "Natural´s Not In It" do Gang of Four fazendo barulho, já merece algum respeito.

The Amazing Screw-On Head (Trailer)
Episódio Piloto Parte I
Episódio Piloto Parte II
Episódio Piloto Parte III

The Amazing Screw-On Head foi uma sugestão recente de um amigo muito fã de Hellboy. Desenhado e escrito pelo Mike Mignola, o quadrinho foi publicado como um oneshot em 2002 pela Dark Horse, e passou batido por mim. Os links acima levam até o um piloto de 22 minutos, exibido no Sci-Fi Channel em 2006, e que poderá (e eu sincerame espero!) dar origem a uma série animada.

O tal Screw-On Head do título é o agente secreto preferido do presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln (a história se passa no século XIX) para assuntos do oculto. Não é dito nada sobre sua origem, embora ele seja, por mais estranho que pareça e como o próprio nome indica, um construto de metal com uma cabeça de parafuso (!?).

O começo da animação já mostra que a história segue a pegada tradicional do Mike Mignola: lobisomens, fogo, explosões, mortos-vivos, vilões vampiros e magia negra. Mesmo com a temática, ao contrário do Hellboy (que tem momentos de bom humor, embora seja no fim das contas uma série sobre monstros), Screw-On Head é uma comédia. Além do próprio protagonista e de sua condição única e hilária, os outros personagens também são ótimos: de Mr.Dog, cachorro semi-empalhado de Screw ao próprio presidente Lincoln, o grande vilão, o feiticeiro morto-vivo Emperor Zombie (com um antagonista com esse nome, é impossível a história ser ruim!) e seu servo chimpanzé Ricky, um "hitmonkey" que usa uma coroa de princesa.

Tenho uma queda por alternate history, steampunk e mortos-vivos, então adorei. Altamente recomendado!

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Jogos

Não adianta, Adventure Gamers é a melhor página.

Me and my adventure games go waaay back!

Aliás, no bau de jogos (excelente página de jogos antigos e alguns não tão antigos) tem algumas resenhas de jogos feitas por mim, a maioria adventures.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Punta del Este

Posto por demanda do meu colega Rixar.

Estou em punta, onde fa... cade o cedilha? faco muito pouco além de dormir e comer. Dou caminhadas pelas praias e tiro fotos de paisagens interessantes ou de comidas, como faz qualquer bom turista. Nao tem praticamente nada pra um nerd aqui, quadrinhos sao raros e RPG acho que nem sabem o que é (mas chama de juegos de rol). Mas tudo bem. Quando eu voltar posto alguma foto interessante, como uma colina completa de ipomoea purpurae.

Fui no cassino CONRAD e catei um baralho do card-game menos nerd mas mais charmoso que existe, o baralho de poker (ok, é um baralho normal, mas é usado para jogos de poker. Num cassino, cada partida é feita com um baralho diferente, e os baralhos já usados sao levemente danificados para evitar o uso em novas partidas e doados para turistas chineloes).

No mas, todo bien. Mañana es mi ultimo dia aca, y dias 10 y 11 debo estar en viajen, llegando dia 11 en tiempo para el almuerzo, siu Dios asi permitir.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

1987 chez LUG...




Meu quarto está reformando, então estou dando uma geral nos livros, revistas e afins. No meio da bagunça encontrei algumas esquisitices, como o Spidey acima, publicação francesa de quadrinhos de 1987.

O album (na verdade uma coleção de números juntados de uma maneira tosca em um volume só, um tipo de encadernado que até recentemente era bem comum nas comic shops do Brasil) reúne históias de Photonik, uma tentativa bem fraca de fazer um quadrinho francês ao estilo norte-americano. Conta a história de um adolescente solitário e alienado que se torna um poderoso "Homem de Luz" ao ser atingido pela explosão de um dispositivo de luminatron (?!?). Os vilões incluem Malestrom, que recebe o super criativo título de "Senhor das Profundezas" e o super oitentista Conde Wampyr, o "Vampiro de Nova York".

Além do tal Lanterna Verde francês, rolam três partes das Guerras Secretas, isso sim bem bacana e divertido. Destaque para a história que apresenta o Coisa do Quarteto Fantástico na gravação de um filme, em uma praia caribenha. O encadernado termina com uma história de um tal "Puissance 4", que tem o Wolverine, muppets gigantes, um boneco/balão gigante do Mickey Mouse, um Thor com feições lupinas e um babaca que parece um professor universitário dos anos 60. E é uma história sobre o dia de ação de graças, assim.

Um detalhe: embora a revista se chama "Spidey", o Aranha aparece rapidinho, de relance em uma história das Guerras Secretas, com o uniforme negro (que aliás, está de volta).

No finalzinho, ainda rola uma promessa de Novos Mutantes e Fator X na próxima edição. Então tá.

Ainda bem que existiu Frank Miller e Alan Moore para nos salvarmos dos anos 80:)